O Google retirou a opção “abrir uma imagem separadamente” nos resultados de busca para tentar diminuir sua utilização sem levar em consideração os direitos autorais.
Continue lendo “Google retira a opção “ver imagem”. Direitos autorais em jogo”
Direitos autorais para bibliotecários
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Aos 12 anos, Leonardo Moraes perdeu a visão. Para seguir com os estudos, contou com o próprio esforço e a colaboração de estudantes e professores. Os mais sensíveis utilizavam barbantes, cola e o que mais estivesse à mão para tornar perceptíveis os elementos de tabelas e símbolos, inapreensíveis pelo braile, através do contraste tátil. Colegas o ajudavam a escanear livros e corrigir os textos digitalizados para que pudessem ser lidos por softwares e ouvidos por Moraes. Continue lendo “Portal viabiliza aquisição de livros para pessoas com deficiência visual”
O Journal of Copyright in Education and Librarianship publicou novo número com os seguintes artigos:
An Interview with Peter Jaszi, Professor of Law, Faculty Director of the Glushko-Samuelson Intellectual Property Clinic
Tucker Taylor, Carla S. Myers, Andrew Wesolek
Section 108 Revision: Nothing New Under the Sun
Brandon Butler, Carrie Russell
Book Review: Copyright and E-learning: A Guide for Practitioners
Jane Secker, with Chris Morrison.
Sarah McCleskey
Book Review: Create, Copy, Disrupt: India’s Intellectual Property Dilemmas by Prashant Reddy T. & Sumathi Chandrashekan
Kevin L. Smith
Streaming Media in an Uncertain Legal Environment: A Model Policy and Best Practices for Academic Libraries
Tina M Adams, Claudia C Holland
Boa leitura!
Quem precisa encontrar uma trilha legal (em sinônimo de agradável e dentro da lei) sabe como a tarefa as vezes é complicada. Para ajudar todos os profissionais que precisam daquela música especial e não querem violar os direitos autorais de quem a produziu, existem algumas fontes que podem auxiliar nesta empreitada.
O Adweek reuniu uma lista com dez sites para encontrar música royalty-free para seus vídeos online. Dê uma olhada. Continue lendo “10 sites com trilhas livres de royalties que todo criador de vídeo deve conhecer”
A IFLA lançou no blog do Library Policy and Advocacy um artigo onde informa o estado atual dos direitos autorais nas bibliotecas nas legislações mundiais.
O cenário é bastante diverso. Poucos países já tiveram a lei de direitos autorais aprovada com benefícios para as bibliotecas. Na maioria deles, porém, a lei encontra-se em fase de discussão, principalmente nos países signatários do Tratado de Marrakesh. Continue lendo “Direitos autorais nas bibliotecas em 2018 – Parte 1”
Data: 27/02/2018
Local: Bruxelas, Bélgica
Teresa Hackett, Gerente do Programa de Direitos Autorais e de Bibliotecas da EIFL, participará de uma reunião do Comitê Permanente da Seção sobre Bibliotecas que servem de Pessoas com deficiência para acessar obras impressas, como observadora da Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecas (IFLA).
A EIFL está colaborando com a IFLA e a União Mundial dos Cegos (World Blind Union (WBU)) em um guia prático para os bibliotecários sobre como fazer pleno uso dos seus novos direitos ao abrigo do Tratado de Marrakesh para pessoas com deficiência para acessar obras impressas. O rascunho será discutido na reunião.
Traduzido de Libraries Serving Persons with Print Disabilities em 18/02/2018.
Nos últimos 30 anos, tenho visto que a comunidade científica, dos mais velhos aos mais novos, critica arduamente autorias fraudulentas, mas elas continuam.
Precisamos não apenas entender o assunto, mas mudar a prática!
O que leva à autoria fraudulenta?
Se lhe disserem que a competição por publicações tem feito com que apareçam autorias fraudulentas, não acredite.
Autoria fraudulenta decorre de desvio moral e ético.
Sob pressão, os desonestos optam pelo caminho mais fácil, que é a fraude.
Na literatura há relatos de artigos com 900 autores (Maddox, Nature 369: 353, 1994).
Nos excessos pode haver fraude, mas também o número não comprova a fraude. Se houver dois autores, um deles pode ser espúrio.
Quais as principais implicações da autoria fraudulenta?
Um autor fraudulento leva em seu currículo uma atividade que lhe foi atribuída de forma ilícita.
Considerando critérios para aprovação em concursos públicos e distribuição de verbas no meio acadêmico brasileiro, tais fraudes lhe rendem prêmios (contratações e aprovações de financiamento).
Como nesse meio acadêmico essas verbas são, geralmente, públicas, indiretamente significa desvio de verba publica.
Só para registrar: conheci um pesquisador brasileiro que, em 5 anos, publicou 64 artigos (todos dele?), dos quais 63 na revista brasileira em que era editor-chefe e 1 numa revista pior que a dele – e era pesquisador PQ 1A pelo CNPq.
CRITÉRIO: O que não garante autoria
a) coletar dados: fazer ciência é construir conhecimento. É uma atividade teórica que pode resultar em tecnologia. Assim, a essência de um artigo acadêmico é sua conclusão. Ela decorre da concepção (objetivo e delineamento), dos resultados e da interpretação que se dá a esse cenário. Vejam que Lamarck e Darwin partiram de dados similares, mas os interpretaram de forma diferente. Portanto, a coleta de dados não é elemento necessário e suficiente para autoria.
b) pertencer ao grupo: cuidado, é formação de quadrilha, mudando de grupo para bando de pesquisa.
c) emprestar material ou equipamentos: materiais e técnicas são meios para se obter resultados; o discurso científico vai além desses meios e dos resultados.
d) realizar análise estatística: essa análise caracteriza uma amostra, ou testa associações (comparando tratamentos ou testando correlações); o autor conclui a partir daí. É o início para o discurso e, portanto, sozinho não garante autoria.
CRITÉRIO: o que garante autoria
Há três participações que, no conjunto, garantem autoria (baseadas em Maddox op. cit.):
a) conceber a pesquisa e/ou as conclusões;
b) concordar com o texto e
c) ser apto a defender a essência do texto perante a comunidade científica. Depois de publicado, não adianta dizer que não viu… Assuma a responsabilidade.
Isso define se o indivíduo pertence ou não ao quadro de autores.
Quanto à sequência de autores, não há padrão nacional ou internacional, embora haja ordenações mais comuns.
Assim, como não é universal, erram os comitês que pontuam em função da posição do autor no rol de autores.
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Texto escrito por Gilson Luiz Volpato, professor adjunto do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu que atua há 25 anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica e é autor do site www.gilsonvolpato.com.br
Bibliotecas promovem a cultura, a coesão social, o empoderamento digital: carta aberta à presidência búlgara da UE
As bibliotecas e a Presidência búlgara da UE compartilham os mesmos objetivos – uma Europa mais forte e mais coesa, construída sobre criatividade, inovação e inclusão. Todos os dias, as bibliotecas em todo o continente estão trabalhando para dar aos usuários acesso à informação que eles precisam aprender e desenvolver, as habilidades que precisam para tirar o melhor proveito da Internet e uma conexão com um rico patrimônio cultural. A carta aberta da IFLA mostra como podemos levar ainda mais esse potencial.
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IFLA no Fórum de Governança da Internet 2017
A IFLA participou do Fórum de Governança da Internet de 2017 (IGF), realizado em Genebra. O IGF é uma plataforma multipartidária global que facilita a discussão de questões de política pública pertencentes à Internet. É, de fato, um local para explorar questões sobre o papel da Internet e do nosso futuro digital de forma inclusiva e democrática. O tema da edição de 2017 foi “Shape your Digital Future”.
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Bibliotecários pedem melhores direitos autorais para a educação
A IFLA assinou a carta conjunta “Os educadores pedem um direito de autor melhor”, iniciada pela Associação Communia para o Domínio Público, que sublinha as nossas preocupações em relação à exceção educacional da reforma europeia de direitos autorais.
*Os textos originais encontram-se no site da IFLA em inglês.